O café mineiro foi destaque da balança comercial de Minas Gerais em maio, que fechou com saldo positivo mensal de US$ 1,02 bilhão, com US$ 1,77 bilhão em valores exportados e US$ 749,48 milhões em importações.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (10/6) pela Exportaminas – unidade da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDE) –, em parceria com a Fundação João Pinheiro (FJP).
Com avanço de 12,4%, o café foi o único item que apresentou variação positiva, dentre os cinco principais produtos exportados, passando de US$ 1,44 milhão para US$ 1,62 milhão na variação mensal. O aumento se deu pelo avanço do consumo de quatro países: Estados Unidos, Itália, Bélgica e Japão. Somente o último apresentou variação positiva de 44,9%.
Os outros quatro principais produtos exportados no mês de maio foram minério de ferro, ferro-ligas, ouro e soja em grãos. Na comparação com a balança comercial brasileira, Minas Gerais foi responsável por 10,6% das exportações e 5,4% das importações totais do país no mês analisado.
A China se mantém como o principal destino das exportações mineiras, tendo representado 27,8% do total exportado pelo estado em maio. Em seguida estão os Estados Unidos com participação de 8,7%; Argentina, com 8,3%; Holanda com 6,5% e Alemanha com 4,7% do total exportado por Minas Gerais.
Também em maio, a China foi o principal fornecedor de Minas Gerais, com 16,2% da pauta, seguida pela Itália, com 13,8%; Estados Unidos, com 13,7%; Argentina, com 9%; e Canadá, com 4,8% do total importado pelo estado.
Estados Unidos, único destino com variação positiva
Dos cinco principais destinos dos produtos mineiros, somente os Estados Unidos tiveram variação positiva (3,5%). A China apresentou queda de -45,5% no total comercializado com Minas Gerais, assim como Países Baixos (Holanda), com -22,4%,; Argentina, -22,6%; e Japão, com recuo de 39,4%.
O café também foi o principal produto comprado pelos Estados Unidos, representando quase 29,9% do total da pauta entre o estado e aquele país. Dentre os produtos com maior variação positiva, destaque para os produtos semimanufaturados de ferro ou aço, com avanço de 79,1%, equivalente a US$ 87,66 milhões.
Outro importante destaque foi ouro em bruto, semimanufaturado ou em pó, produto estreante na pauta, com o valor de US$ 27,89 milhões, equivalente a 2,7%.